sábado, fevereiro 15, 2025
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Como diferenciar um atendimento de urgência e emergência?

Todas as informações essenciais sobre atendimento de urgência e emergência!

Após se formarem, muitos médicos trabalham em plantões nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou nos setores de emergência de hospitais. Eles precisam estar preparados para lidar com uma variedade de situações, sendo fundamental distinguir entre urgência e emergência para garantir o melhor cuidado ao paciente.

A diferenciação entre urgência e emergência é crucial para determinar o tipo de atendimento e tratamento que um paciente irá receber ao chegar em uma unidade de saúde. Embora sejam conceitos distintos na área da medicina, é comum que sejam utilizados como sinônimos.

O que é urgência?

A palavra “Urgência” tem origem no latim urgentia e refere-se à necessidade de algo ser feito com rapidez. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, uma situação de urgência é caracterizada por um imprevisto que afeta a saúde do indivíduo, podendo ou não representar um risco iminente à vida, e que requer atendimento médico imediato. Mesmo sem uma ameaça imediata de morte, se não for tratada adequadamente, pode resultar em complicações mais sérias.

Os profissionais que atuam nesses serviços de saúde devem possuir o conhecimento e as habilidades necessárias para identificar e tratar lesões traumáticas que representem um risco real ou potencial à vida.

O que é emergência?

A situação de emergência refere-se a qualquer evento que envolva um risco iminente de morte. O paciente precisa ser prontamente diagnosticado e receber o tratamento adequado logo após o incidente. Portanto, é essencial que o indivíduo receba assistência médica imediata.

Nesse sentido, ao lidar com emergências, é fundamental contar com a expertise do médico para conduzir o atendimento da seguinte maneira:

  • Agilidade na avaliação inicial de todos os casos que necessitam de assistência
  • Identificação segura dos diagnósticos prováveis
  • Realizar o encaminhamento apropriado de pacientes críticos às unidades assistenciais que tenham capacidade de dar continuidade do atendimento

Como diferenciar urgência e emergência no pronto socorro?

Durante um atendimento no serviço de emergência, a prioridade é dada ao paciente que necessita de tratamentos para salvar vidas. Ao chegar a uma unidade de pronto atendimento, é feita uma rápida avaliação das lesões e uma triagem para determinar se é um caso de urgência ou emergência.

A triagem é um método eficaz para definir a ordem de atendimento. O Protocolo de Manchester é amplamente reconhecido como um dos métodos de triagem mais eficazes do mundo, permitindo que os atendimentos sejam realizados de forma rápida, eficaz e justa.

Na classificação de risco, o paciente é identificado por cores que indicam sua condição e a ordem de atendimento. Geralmente, essa classificação é feita por um profissional de enfermagem.

Qual o protocolo para um atendimento de urgência e emergência?

No suporte básico há modificações. O atendimento inicial é de acordo com o quadro do paciente e a sua queixa principal. De acordo com a American Heart Association, o atendimento deve seguir os seguintes protocolos, caso se aplique ao paciente:

Suporte básico no trauma e a urgência e emergência

O objetivo do ATLS é ensinar o atendimento sistemático, direcionando os participantes a aprenderem a seguir um fluxo de abordagem baseado em tratar a maior ameaça à vida o quanto antes.

  • X: Controle de hemorragias
  • A: Liberar as vias aéreas e estabilizar a coluna cervical
  • B: Avaliar a respiração 
  • C: Circulação
  • D: Avaliação neurológica
  • E: Exposição

Suporte Básico para RCP

  • C: Compressões torácicas
  • A: Permeabilidade das vias aéreas e estabilização da coluna cervical
  • B: Ventilar
  • D: Desfibrilar precocemente

Além disso, o médico deve estar atento a sinais de TCE (extravasamento de LCR; hematoma em região periorbital ou em região mastoidea), sinais de pneumotórax e saber aplicar escala de coma de Glasgow.

Referência bibliográfica

  • Brasil. Ministério da Saúde. Regulação médica das urgências. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. p.47. (Série A, Normas e Manuais Técnicos).
  • Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.931, de 17 de Setembro de 2009

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